quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O novo não substitui o velho

Uns dias atrás eu estava de bobeira e peguei o primeiro Super Mario Bros. pra jogar. Como aquilo é divertido! Pular nas tartarugas, pegar cogumelos, se esquivar de buracos infinitos...passei quase duas horas apreciando o jogo (até porque, minhas vida acabaram).

Apesar desse papo saudosista, gosto muito do trabalho dessa nova geração de consoles, que a cada dia se aprimora e nos surpreende. Porém, o charme dos 16 bits vem chamando cada vez mais atenção, visto a quantidade de vídeos e adaptações que aparecem todos os dias na internet. Até revistas especializadas em jogos antigos começam a aparecer nas bancas.

Acredito que os games de hoje (para PS3 e Xbox360) em relação aos da geração "SuperNes" são tão diferentes que tornaram-se conceitos distintos. Não só pela questão gráfica, mas em jogabilidade. Além disso, temos também os consoles com sensores de movimento, como o Wii e o esperado Project Natal, que oferecem uma nova experiência ao velho gamer.

Comparando de forma grosseira, os video games são como a música: apesar do constante surgimento de boas bandas, os clássicos continuam tocando nas rádios.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Siga o coelho branco!

A sensação de controlar o Escolhido é unica e maravilhosa. No game The Matrix: Path of Neo, o jogador desvia de balas (ou as para no ar, simplesmente), luta com as mãos limpas contra membros da Swat armados até os dentes, e sente o medo dos agentes da Matrix, seguido pelo desejo de correr como se sua vida dependesse disto.

No game, o jogador encarna Neo, o predestinado a acabar com a guerra entre as máquinas e os humanos. O jogo revive momentos da trilogia, além de algumas missões extras. Porém, não deixa o usuário totalmente preso as sequencias dos filmes, dando algumas opções para modificar a história. Destaque para o tutorial, que é muito divertido e não trata o jogador como um estúpido.

Apesar de entediar em algumas partes, devido ao sistema clássico de "esmagar botões", The Matrix: Path of Neo é uma experiência muito interessante para os fãs da série e amantes de uma boa pancadaria. O jogo foi feito em 2005 e está disponível para PS2, Xbox e PC.

P.S.: Desculpem o tempo que fiquei ausente devido ao TCC, que tomou uma boa parte da minha vida social. Mas o Oficina continua!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A espada é a chave


Com um gostinho de infância, Kingdom Hearts reúne os personagens do universo Disney com os da série Final Fantasy, num enredo simples mas muito carismático. Numa mistura de RPG com ação, a série conta com belos gráficos e um roteiro muito competente, que mescla o melhor dos dois mundos.

O game conta a história de Sora, que após uma tempestade na pequena ilha em que vive, se perde de seus amigos Riku e Kairi e cai em um mundo totalmente desconhecido. Neste lugar, o garoto encontra Donald e Pateta -- o pato mal-humorado e o cachorro atrapalhado que bem conhecemos. Eles estão em busca do guardião da Keyblade (espada em forma de chave), que segundo o rei Mickey, é o único capaz de resolver a crise que abala todo o universo.

Apartir daí, eles se reúnem para procurar os amigos de Sora e resolver a tal crise, viajando por diversos planetas que representam animações da Disney, como Alladin e Peter Pan. Apesar de simples, é fascinante como a roteiro amarra os personagens, cheios de personalidade e carisma.

A série KH conta com dois jogos principais, Kingdom Hearts e Kingdom Hearts 2 (para PS2), e Kingdom Hearts: Chain of Memories (para Game Boy Advance, com um remake para PS2), que se passa no intervalo entre os dois games. Existe também a possibilidade de um KH 3, mas ainda não há uma previsão para lançamento.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vermelho e Azul

Superman e Chapolin. Pronto, não é necessário dizer mais nada.
Este crossover -- encontro de dois ou mais personagens de revistas distintas em uma história -- foi publicado na edição 820 da Action Comics (responsável pelas histórias do Superman) de dezembro de 2004. Desenhada por Carlos D'Anda e escrita por Chuck Austen, essa bizarrice coloca o homem de aço e o polegar vermelho trabalhando juntos (ou não). Confira:

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Motos e discos numa aventura digital!

Um dos pioneiros no uso de efeitos de computação gráfica, Tron, de 1982, foi um filme a frente do seu tempo e pode ser considerado o "pai" do Matrix. Além de uma aventura fascinante, a obra traz uma visão oitentista da informática, sendo uma fonte interessante para entender a cabeça dos nerds da época do Lango-Lango.

Na história, a companhia de informática Encon trapaceia Kevin Flynn, um dos seus programadores, roubando um jogo que ele estava desenvolvendo. Para pegar de volta o que é seu por direito, Kevin invade a empresa, mas acidentalmente é atingido por um laser que o trasporta para dentro da rede de computadores da empresa. Neste universo, Flynn conta com a ajuda do programa de segurança Tron para sobreviver a um jogo mortal e lutar contra o autoritário MCP (Master Control Program).


Uma curiosidade do filme é o fato dos programas terem o mesmo rosto dos programadores, como uma marca registrada. O mundo de Tron também é retratado no game Kingdom Hearts II, de forma fiel bastante a obra. Com uma sequencia em produção, Tron é um daqueles clássicos obrigatórios para qualquer nerd.


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Uma mão de quatro dedos leva a Casa das Idéias

A venda da Marvel Comics para a Disney trouxe uma onda de desespero na comunidade nerd. Temendo a infantilização dos quadrinhos da editora, muitos fãs estão se descabelando pelo mundo a fora. Mas não entrem em pânico!

A casa do Mickey sofre há anos com a queda de vendas da sua linha de HQs, e contrariar os fãs não é uma boa estratégia para mudar esta situação. O que provavelmente irá acontecer é um investimento maior nas linhas infantis da Marvel, como a Next Avengers.

Além disso, o acordo pode beneficiar (e muito!) o desenvolvimento de animações. O que é muito legal, visto que a Marvel está muito atrás da DC neste quesito. Lembre-se que a Disney também é detentora dos estúdios Pixar, conhecida por seus excelentes trabalhos, tanto pelo aspecto criativo quanto técnico. Tenho grandes esperanças que uma série animada de qualidade saia desta parceria.

Sem contar a disponibilidade dos recursos e a infraestrutura da Disney para as adaptações de cinema, dois fatores que influenciam muito a qualidade de filmes. De agora em diante, falta de dinheiro não é mais desculpa para obras de baixa qualidade.

Então, acalmem-se nerds do mundo! O máximo que pode acontecer é a Disney "resetar" a cronologia de um personagem na tentativa de conquistar um público mais jovem, ou reviver alguns personagens uma vez ou outra... ops, a Marvel já teve esta idéia.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma história de heróis e de outros nem tanto assim

Produção 100% nacional, Holy Avenger está no meu Top 10 de mangás. Seu maior trunfo deve-se aos personagens muito carismáticos, com personalidades bem desenvolvidas e histórias envolventes. Dificilmente os leitores não se apegam a Lisandra, Sandro, Niele e Tork, além dos diversos coadjuvantes. Outro fator que contribui para minha predileção pela série é seu cenário, o mundo de Arton, do RPG Tormenta, no qual mantenho um carinho especial por ser pano de fundo da maior campanha que já mestrei.

A obra apresenta a druida Lisandra, assombrada com constantes pesadelos envolvendo a morte do Paladino de Arton, o herói mais renomado do continente. Para que seus sonhos não se concretizem, ela sai de sua ilha isolada em busca dos Rubis da Virtude, fonte da vida do guerreiro sagrado. Mas o que a jovem não sabe é que sua aventura faz parte de uma conspiração que envolve os maiores heróis e vilões de Arton. Para ajudá-la em sua jornada, ela recruta o atrapalhado "ladrão" Sandro Galtran, a linda elfa Niele e o rabugento Tork, um troglodita-anão.

A HQ foi idealizada por Marcelo Cassaro, J.M. Trevisan e Rogério Saladino, conhecidos de longa data pelos RPGistas como criadores do RPG Tormenta, e ilustrada por Érica Awano. A série também está disponível gratuitamente pela internet, confiram:

Holy Avenger VR 1 e 2: http://bit.ly/14QkFj

Holy Avenger VR 3 e 4: http://bit.ly/n4HPf

Holy Avenger VR 5 e 6: http://bit.ly/SQySb

Holy Avenger VR 7 e 8: http://bit.ly/PmT3V

Holy Avenger VR 9 e 10: http://bit.ly/wbGi1

Holy Avenger VR 11 e 12: http://bit.ly/Sk9FG

Holy Avenger VR 13 e 14: http://bit.ly/uezXE

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pensamentos de uma tarde fria

Ok, subestimei O Senhor dos Anéis. Baseado nas lembranças que eu tinha da obra quando a li --há uns oito anos, mais ou menos-- sentia um profundo ódio de Tolkien por fazer um livro tão denso. Na época, precisei de muito esforço chegar até o fim da saga. Pois bem, decidir encarar a saga do Anel de novo e tentar descobrir porque tantos a idolatram.

E descobri.

Esta experiência me trouxe uma conclusão: assim como a aventura de Frodo, ler é um caminho paralelo ao amadurecimento. Assim como raros leitores começaram lendo
Os Sertões, poucos se contentaram apenas com Crepúsculo. Mas cada um há seu tempo.

Por isso, recomendo nunca desistir frente a um livro denso. Deixe-o descansando, até se sentir pronto para pegá-lo de novo. Antes confirmar que uma obra é ruim do que perder uma excelente história.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A luz do Lanterna Verde!


Lanterna Verde: Primeiro Voo é um ótimo ponto de partida para quem tem curiosidade de conhecer a história de Hal Jordan e destes policiais intergaláticos. Também é um ótimo aperitivo para os fãs, que assim como eu, esperam ansiosamente pelo filme.

A animação conta a historia do piloto de testes Hal Jordan, e como ele tornou-se um Lanterna Verde. Cheio de ação, o longa traz diversas referencias das HQs que os fãs irão adorar. Além disso, os personagens foram bem trabalhados -- principalmente o Sinestro -- e cativam ao ponto de se pedir uma sequencia da obra (quem sabe um seriado?).

Por ser meu super herói favorito, tive muito medo que a animação fosse um fracasso (assim como temo pelo filme). Mas fiquei surpreso com sua qualidade e pelo cuidado dado a trama e aos personagens.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ryu forevis!!

Um clássico dos videogames, a série Street Fighter foi revolucionária por seu pionerismo nos jogos de luta. Não só pela jogabilidade, mas pelos carismáticos personagens, que aliás, cada um tem seu favorito. O meu é o Ryu, que este ano completa duas décadas. Assista agora a homenagem feita ao japonês do "tectecturuguem"!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Babá do Anticristo?

"Se você tivesse a oportunidade de matar Hittler no berço, sabendo tudo o que ele traria ao mundo quando crescesse, você o faria?" Essa é a premissa da HQ Demolidor: Diabo da Guarda, escrita por Kevin Smith e com desenhos de Joe Quesada. Este clássico dos quadrinhos coloca o homem sem medo defendendo um bebê que, segundo uma organização secreta, é o próprio Anti-Cristo. Coincidência ou não, no mesmo momento Foggy Nelson, seu melhor amigo, é preso por assassinato e Karen Page, uma ex-namorada, revela uma notícia bombástica.

O que acho mais interessante no Demolidor, e esta história explora bastante, é a sua moralidade dúbia. Para defender os oprimidos, muitas vezes ele se utiliza de recursos pouco nobres, chegando às vezes a assumir uma postura de anti-herói. "Um homem que se veste de demônio para proteger os justos", de acordo com Mefisto. Outro atrativo da obra é a relação do "vermelhão" com a Viúva Negra, que mostra um lado feminino no qual não estamos acostumados a ver. Sem contar o talento de Kevin Smith para escrever histórias em quadrinhos, deixando visível seu fascínio pelo mundo dos vigilantes de roupa colante. Feita de um fã para os fãs.

terça-feira, 30 de junho de 2009

O Masp

Quando o Superman precisa de um tempo para si, seja para refletir ou ter um pouco de paz, ele foge para a Fortaleza da Solidão. Localizada em algum lugar no Ártico, ali ele se sente seguro e confortável para clarear sua mente e imaginar um meio de resolver seus conflitos internos. Assim como esse grandalhão de aço, eu também possuo uma Fortaleza da Solidão: o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Fixado na avenida Paulista, o Masp possui um dos acervos de arte mais importantes do mundo, com obras de Rafael, Velazquéz, Van Gogh, entre outros grandes mestres. Além disso, seu prédio é arquitetonicamente fabuloso, desenhado pela arquiteta modernista Lina Bo Bardi. Sustentado por quatro pilares de 74 metros, o edifício permite aos que passam na avenida uma maravilhosa vista do centro da capital paulista. E justamente essa peculiaridade o torna tão especial para mim.

Admirando aquela paisagem, eu e meus amigos passamos diversas tardes trocando planos para o futuro e rindo das bobagens do cotidiano adolescente, entre um gole de cerveja e um trago num cigarro. Eu sentia como se estivesse no topo do mundo, forte e invencível. Além das boas lembranças, aquele local me inspirou a seguir a carreira de jornalista, me apresentando uma selva de pedra cheia de histórias a serem contadas.

Semana passada eu visitei o Masp novamente, procurando o mesmo sentimento. Para minha surpresa, visitar o vão livre e não me sentir o Superman é impossível.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Trilhe o caminho do herói (ou não!)

Sabe aquela sensação de querer correr para casa e sentar em frente ao videogame, ou do PC, para passar horas jogando sem se preocupar em acordar cedo no dia seguinte? Fable: the lost chapters causou isso em mim. O jogo mistura RPG e ação, lembrando muito o jogo que encabeça minha lista de favoritos, Zelda: ocarina of time. Porém, com a possibilidade de criar um aventureiro do zero, desenvolver suas habilidades do jeito que você quiser e escolher, sua carreira e se ele será um herói ou um vilão, o que é muito legal.

O game começa quando a vila do personagem jogador, ainda criança, é atacada por bandidos. Apesar de ver sua família destruída, ele não compartilha do mesmo destino, sendo salvo por um mago que o leva para a Guild of Heroes (uma escola de aventureiros). A partir daí, começa-se a moldar o personagem, sua personalidade e suas habilidades.

O grande diferencial de Fable é a influência das ações do jogador na história do título. Salvar vidas e ajudar pessoas faz com que ele seja visto como admiração por onde passa, enquanto roubar e assassinar com frieza o torna um temível vilão. Resumindo, você constrói a vida de um aventureiro de fantasia medieval. É tão bom quanto jogar RPG.
Lançado em 2005 para Xbox, essa versão do jogo é voltada para o PC.

domingo, 31 de maio de 2009

Feito para você esse filme é, jovem padawan


Se você não sabe o que é um lightsaber, nunca se perguntou se Greedo atirou ou não primeiro, e não faz a mínima idéia da diferença entre um Tie Interceptor e um Tie Fighter, fique longe de Fanboys. Mas corra mesmo, porque esse filme para nós, nerds!

O roteiro do filme é voltado para esse público, sem se preocupar se o resto do mundo vai gostar ou não. A história se passa em 1998, seis meses antes da estréia de Star Wars- Episódio I, quando quatro amigos viciados na saga decidem cruzar o país até o Skywalker Ranch (QG do George
Lucas), para assistir o filme da hora. A motivação dos rapazes é o quadro clínico de Linus, um dos integrantes do grupo, que está com câncer e apenas mais quatro meses de vida.

A obra faz diversas referências ao universo nerd, desde a rivalidade entre os seguidores de Darth Vader e os Trekkers, até a timidez desgraçada que costuma nos consumir na hora de xavecar aquela gatinha. É também uma bela história sobre amizade, lealdade e maturidade (ou falta dela, se preferir).

Enfim, a película é impedível. Tanto quanto as aventuras de Luke, Leia e Han Solo. Aliás, se você não tem a mínima idéia de quem são esses personagens, apresse-se: vá para a sessão de aventura da locadora mais próxima, para alugar os seis episódios de Star Wars e não correr o perigo de passar por esta vida sem conhecer essa maravilha.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Can you count, suckers!?

Começando a sessão Filmes que não devemos beijar durante a sessão (viu, Érika?), indicarei o clássico Warriors (1979), conhecido pelos telespectadores notívagos do extinto Canal 21 como Selvagens da Noite.
O filme conta a seqüencia da malfadada reunião das gangues de Nova York, que cuminou no assassinato do líder Cyrus e na perseguição dos Warriors, acusados injustamente de terem cometido tal crime. A obra cativa por mostrar uma NY suja, periférica e violenta. Sem contar com a caracterização exagerada das gangues, como dos inesquecíveis Baseball Furies e os Turnbulls AC's. Outro atrativo da obra é sua trilha sonora sensacional, com muito rock'n roll.

Além do filme, os Warriors ganharam também um jogo estilo GTA, para PS2, que oferece aos jogadores a oportunidade de controlar os desajustados heróis e conhecer os motivos que levaram reunião das gangues, além de expandir um pouco o universo mostrado no filme.

Enfim, a película é de tirar o fôlego e fazer você repetir por semanas a frase "Warriors! Come out to play!!", deixando seus amigos extremamente curiosos para saber de onde você tirou isso.

P.S.: Fiz alguns ajustes e agora não é necessário ter cadastro no blogger para comentar os post. Então, sinta-se a vontade para elogiar, sugerir ou descer o pau (no bom sentido, claro).


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dia dos Nerds!!



  • HQs no orçamento do mês.

  • Sábado em frente ao Playstation 2.

  • Madrugada assistindo seriados americanos, desenhos animados ou animes.

  • Discutir com os amigos, numa mesa de bar, lutar com duas espadas com um bando de orcs causa ataques de oportunidade.

Sim, senhoras e senhores, estamos falando dos nerds, movimento no qual me orgulho muito de fazer parte! Trocamos facilmente uma rave por uma noitada de RPG com os amigos e estamos cagando se alguém acha isso esquisito! Feliz dia dos nerds!!!


Vida longa e próspera \o/!!! E muitos critical hits para vocês!


P.S.: Para quem não sabe, hoje faz 32 anos que o mundo conheceu o universo de Star Wars, com a estréia do Episode IV: A New Hope. May the Force be with you!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

EIRPG para sempre




Este ano não haverá o Encontro Internacional de RPG (EIRPG). Segundo a organização, a razão para o cancelamento é a queda de público que o evento vem marcando ano após ano.
O EIRPG sempre foi muito mais que um mero evento para mim: era o momento em que eu e meus amigos nos reuníamos e lembrávamos do motivo que nos uniu há quase 10 anos. Devo ao RPG a satisfação de pertencer a um grupo de amigos dedicados e no qual me orgulho muito de fazer parte, além do gosto pela leitura e boas notas em História.
Desde 2000, frequentei o evento anualmente. Experimentei pizzas de farinha; comprei livros de sistemas que nunca cheguei a jogar; embarquei no ônibus das Meninas do Coral de Petrópolis; dividi uma lotação com o Predador e um cavaleiro medieval, que discutiam acaloradamente; conheci diversas pessoas agradáveis, estranhas e um tanto eufóricas; entre tantas outras aventuras que tornavam o EIRPG tão especial.
Resta apenas esperar que, em 2010, o evento volte com força total e faça jus aos tempos áureos, quando foi considerado a segunda maior convenção de RPG do mundo, atrás apenas da Gencon.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Quero ser Jedi também!!!

Entre tantas outras influências que povoaram meu imaginário durante a infância, o universo de Star Wars era o mais forte. Conhecer essa obra prima foi um divisor de águas na minha vida: assistindo aquela fita VHS que meu primo tanto adorava, encontrei todos os elementos do que, em minha modesta opinião, fazem uma boa aventura: ação, heroismo, pitadas de comédia, um vilão fudido, um cenário complexo e batalhas épicas. A partir daquele momento, nasceu em mim o nerd incurável que até hoje enche a paciência dos amigos discutindo sobre anéis de projeção mental e garras de adamantium.

Essa história foi contada para ilustrar o que senti quando vi a nova animação Star Wars: Clone Wars, exibida pelo Cartoon Network e, recentemente, nas manhãs da TV Globo. Puta que pariu, estava tudo lá! Num ritmo frenético, mas bem construído, o desenho narra os eventos ocorridos entre os filmes II e III, conhecidos como as Guerras Clônicas. Apesar disso, a série não se prende nos heróis da série cinematográfica, mas expande esse universo apresentando novos personagens e lugares, como o mestre jedi Fisto e o esconderijo do gen. Grievous. Fazia tempo que eu não passava o tempo me imaginando como Jedi, apesar dos meus 20 e poucos anos fazerem essa afirmação parecer um pouco estranha.


Dedico o post a Felipe "Frodo", o primo tão viciado em Star Wars quanto eu.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Watchmen


Apesar do preço salgado (motivo de algumas brigas com minha namorada, inclusive), vale muito a pena desenbolsar os 120 paus e comprar Watchmen - Edição definitiva! O trabalho está muito caprichado, capa dura, a impressão ficou belíssima, e trás também um apêndice onde Allan Moore e Dave Gibbons, respectivamente o escritor e o desenhista da HQ, descrevem um pouco do processo de criação dessa obra-prima.

Para quem não sabe do que estou falando, Watchmen é considerada um marco nas histórias em quadrinhos por sua originalidade e temática adulta, proporcionando ao leitor uma reflexão: se realmente existissem super-heróis, que influência eles teriam na história da humanidade? Recentemente a HQ foi adaptada para o cinema pelas mãos do diretor Zack Snider, que fez um excelente trabalho.

Em minha modéstia opinião, essa é a melhor história em quadrinhos escrita até hoje (e que acha ao contrário, tem um espaço no fim do post para se maniifestar, ou seja, não é necessário jogar ovos na minha casa, entre outros atos terroristas que possam acontecer). Por isso, não vou rasgar elogios com medo de cair na breguice. Mas quer um conselho: a HQ é imperdível, leia!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Um pouco de mim

Em frente a minha casa existe um terreno baldio. Um pouco maior que um campo de futebol, mal cuidado, inclusive fonte de diversas pragas como ratos e baratas. Mesmo assim o “mato”, como é conhecido, foi cenário de muitos bons momentos da minha infância.
Lembro-me do lugar cheio de crianças soltando pipa, brincando de guerra de mamonas, e caçando algum bicho peçonhento. Quando aquele campo era usado para criar cavalos, certa vez ri por horas quando vi os equinos se acasalando.
Para desespero das mães, o “mato” também era usado como teste de coragem entre os garotos. Adentrar no terreno a noite para buscar uma bolinha perdida durante um jogo de taco era apenas para os mais desbravadores. Desnecessário dizer que nossas progenitoras odiavam ver seus filhos no terreno, a mercê de diversas doenças.
Há alguns dias disseram-me que a situação do “mato” foi regularizada e será construído um condomínio no local. Fiquei triste com a notícia, mas sorri imaginando que, no futuro, encontrarei as crianças do condomínio e direi: “sabia que tudo isso já foi coberto de mato?”

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nós amamos Katamari!!

Aqui vai uma dica pra quem gosta de jogos despretenciosos, divertidos e relaxantes: We Love Katamari, para PS2. É um passatempo viciante, no qual você comanda um alienígena empurrando uma bola (a tal katamari), que atrai as coisas menores que ela, fazendo-a crescer. Nosso herói começa pegando clips e borrachinhas, e quando você vê tem uma montanha grudada na katamari.
A trilha sonora do game é outro atrativo. Muito animada, as músicas combinam perfeitamente com o rítmo do jogo. Algumas horas em frente a TV e você já se pega cantarolando: nana, nanananananana!
Os gráficos de We Love Katamari também são maravilhosos. Colorido e estiloso, o visual do game é muito agradável, não cansando a visão mesmo após muitas horas de jogo (testado pessoalmente).
Por fim, para aquelas horas que você está de saco cheio da vida (ou só está esperando sua namorada se trocar para sairem juntos), pegue sua katamari e comece o caos no mundo!

P.S.: Agradecimento especial ao pessoal do meu trabalho, que me presenteou com esse tesouro!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O reverendo da vida imunda


Forte como um soco na cara, excitante como uma briga de rua e prazeroso como um copo de cerveja no verão. Esse é Preacher, série de HQs escrita por Garth Ennis (que fez do Justiceiro o ótimo personagem que é hoje) e desenhada por Steven Dillon. A revista conta a história do reverendo Jesse Custer, que possuído por uma entidade foragida do paraíso, chamada Gênesis, recebeu o poder de fazer com que qualquer pessoa o obedeça. O que não deixou o pessoal do Paraíso nada satisfeito, e colocou os Céus atrás do reverendo fanfarrão, seu amigo vampiro e sua namorada assassina...

Com personagens cativantes e uma narrativa rápida , Preacher lembra muito os filmes do Tarantino, onde é difícil saber quem é mocinho ou bandido. Se você se sente incomodado com imoralidade, desencane e vá ler Superman. Ennis explora o lado mais sombrio dos humanos, mostrando uma realidade crua, limitada apenas a imaginação dos caras maus.

Por fim, para quem gosta de temas sombrios, histórias cheias de ação e sarcasmo, Preacher é um prato cheio. Se não acredita em mim, a série só ganhou o prêmio Eisner de Melhor História Contínua, Melhor Roteirista e conferiu a Glenn Fabry o de Melhor Capista.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Pra esquentar...



Para abrir o blog, decidi começar por uma HQ que me fez matar saudade dos tempos de boas histórias Homem Aranha: Caído entre os mortos, de Mark Millar (o mesmo do O Procurado). Na história, após a prisão do Duende Verde (o que rendeu a Peter alguns machucados e gastos com analgésico), tia May é sequestrada e o amigão da vizinhança tem que correr atrás do tempo para salvá-la, além de descobrir quem o sacaneou. Até aí, sem novidade. Porém, a humanidade que Millar pôs no personagem, que em seu desespero faz aliança até com alguns vilões, me fez lembrar do tempo em que o Aranha comia cachorro-quente com o Demolidor, num dos becos da Cozinha do Inferno. Apesar de despretenciosa, a história traz elementos que há muito eu não via numa revista do Araquinídeo, como um herói adulto, desesperado e cansado, contrastando com aquela visão do Peter adolescente, cheio de vigor. Vê-lo cuidar das contas de casa, trabalhar, e encontrar tempo para bater em supervilões é espetacular.

Digo tudo isso pois há algum tempo me decepciono com o que a Marvel com um dos meus personagens favoritos, transformando-o num Peter Pan e bagunçando toda sua cronologia. Não falo por saudosismo, mas toda vez que acontece algo na vida do Aranha que representa envelhecimento, os caras dão um reset. Já sumiu uma filha, tia May já reviveu diversas vezes (sem falar do Harry), e recentemente acabaram com o casamento do cara. Vejo isso como um desrespeito ao leitor, que está cansado de engolir pactos com o Mephisto, clones e fugas miraculosas. Se a desculpa é atrair novos leitores, o universo Ultimate está aí para isto.